2 de agosto de 2009

Não é exatamente tristeza

Ali ela era só uma menininha.
Assustada, sozinha.

Toda aquela confiança, aparente, desaparecida, aparentemente.
Tudo que conhecia não existe mais.
Nunca se sentiu tão incapaz.
Era bobagem se apegar tanto assim?
Sabia que teria um fim.
Fim da época, do momento, não de tudo, ainda bem.
Mas isso era só um leve paliativo.
A dor era imensurável, inexplicável, irracional, infantil e, ainda assim, tão elementar e compreensível.
E esperada.
Ela sabia.
Sempre soube.
Só que isso não fazia ficar mais fácil.
Tinha imaginado tantas vezes, pensado nas piores possibilidades.
Mas a realidade é sempre mais cruel do que qualquer devaneio.
Ainda assim, cumpriu a promessa, e só deixou a tristeza e a saudade prematura transbordarem quando estava sozinha.

Meus sonhos estão cada vez mais proféticos.

3 comentários:

Lucas Moreira disse...

oh minha linda
sei q vai ser dificil
amo vc

Malu(Luisa) disse...

ei, eu boto fé. Eu sei que as vezes eu tiro onda( às vezes??!), mas eu tô ligada que vai ser barra. E eu vou etar aqui pelos dois. Admiro muito vocês, e me inspiro. :) beijos laurete



ahhhhhhhhh...

Alan disse...

tou começando a acompanhar seu blog. escreve muito bem!