21 de janeiro de 2009

Seção sem nome volume 3

Acho que já é hora de fazer outra postagem da seção das palavras - que ainda não tem nome por falta de imaginação/preguiça desta que vos escreve, apesar de aceitar sugestões, se alguém tiver alguma.
Abri um livro procurando alguma palavra, e, apesar de a princípio eu não achar que fosse adequada para este texto, uma se repetiu em várias tentativas. Não acredito em destino, mas, se o texto não ficar bom, qual a pior coisa que pode acontecer? Meus poucos leitores (leia-se: amigos) desaparecerem? Enfim.
A palavra que me apareceu foi "dia". Eu sei, é uma coisa tão óbvia que não tem muito o que falar, não é? Mas me ocorreu que dia não é só um período de 24 horas. Pra mim um novo dia significa uma oportunidade nova, de talvez fazer coisas novas, conhecer gente nova, aprender a parar de repetir tanto a mesma palavra.
Tanta coisa pode mudar em um dia. Em segundos, sua vida pode mudar completamente, imagine em 86400 deles. Todos lembram do dia em que aconteceu aquilo que mudou minha vida pra sempre... Tipo no dia que eu soube da existência da DONINHA... e da sua seita. Mas isso já é outra história.
"Dia" até que rendeu, não? (NÃO). Bem, torçam pro tal do Seu Destino (que não existe) me dar uma palavra melhor da próxima vez. É só. Gone.

20 de janeiro de 2009

É verão... Sei lá...

Tá, ótimo, férias, praia, sol, calor. Protetor, bronzeado (OU NÃO), queimadura de sol, ai ai ai, hidratante, descascar. Óculos escuros, short, blusa curta, biquíni (ai G-zuiz). Olhares (huuuuuuum), cantadas sem nexo, sem noção, sem futuro. Foras. Mais foras. Areia em todo lugar. Comida. Mais comida. COMIDA.

Ócio, reclamar do ócio, procurar alguma coisa pra fazer. Jogar Banco Imobiliário, desistir no meio, jogar War, desistir antes da metade, jogar Scrabble, brigar porque palavrão não vale. Ganhar no Scrabble, mesmo com os outros tendo os pontos do(s) palavrão(ões).

Bricadeiras. Conversas. Amigos. Momentos. Fotos. Momentos inesquecíveis, sem necessidade de fotos. Fotos de momentos inesquecíveis que não necessitam de fotos.

Perceber que já está acabando. Perceber que não fez tudo que queria, não deu tempo. Perceber que teve tempo, não estava no ócio? Perceber que no verão o tempo não passa normalmente. Perceber que diversão não precisa ser obrigação. Relaxar. Aproveitar.

Reclamar porque acabou. Ficar feliz de voltar à escola. Ser chamada de nerd por isso (whaaaaaaaatever). Suportar os próximos meses com a feliz lembrança e promessa de um verão feliz.

Viver a vida. Simplesmente viver, aproveitando ao máximo.

18 de janeiro de 2009

Ninguém nunca me disse

Ninguém nunca me disse que a vida era tão complicada. Ninguém também nunca me disse que nem tudo dá certo no final. Ninguém nunca me disse que o que parece perfeito agora, pode não ser tão perfeito amanhã.
Mas também ninguém nunca me disse que é possível mudar o imutável. A Certeza ultrapassada dentro de mim comprova isso. Certezas são raras. Aproveite se tiver alguma agora. É o que faço. Meu principal defeito é saber e não conseguir parar de analisar tudo e todos. Isso gera, sim, problemas. Contornáveis, sem dúvida. Tanto que quando acabo de falar, penso: “Pra que eu disse isso? Podia ter ficado calada.”
Parece que, inconscientemente, tento sabotar o que tenho de melhor. Perder para sempre minhas Certezas. E pra que? Se alguém souber, me avise, por favor.

15 de janeiro de 2009

(Des)ilusão parte 2

Desistiu, como pensou em fazer. Resolveu confiar no destino, coisa na qual ela não acreditava. Quando desistiu de procurar, de agir, o tal destino se encarregou de trazer a pessoa certa. Só que algo assim deixa marcas. Cicatrizes, por assim dizer.
Foi tão fácil, que deu pra desconfiar. O amor não deveria ser mais... difícil? Raro? Talvez até... mais incompleto? Era o que pensava. Não imaginava o que iria acontecer, a sorte que tinha.
A vida não é um conto de fadas. Então não, não teve um final feliz. Até porque, com um final feliz, a história acaba. Não é o que quer. Ainda não acabou. E se depender dela, a pobre menininha (des)iludida, não acabará nem tão cedo. Esperemos então, não pelo destino. Não existe. Pela vida.

12 de janeiro de 2009

(Des)ilusão

Não, não era sério. Não podia ser, certo? Quer dizer, tão jovem, tão iludida, tão... tão fora da realidade. Nada assim pode dar certo. Achava mesmo que podia acontecer. Pena que não havia a menor possibilidade. Infelizmente existe gente que parece se divertir ao alimentar esperanças. Não, não, crueldade. Soa como uma menininha se lamentando da primeira desilusão amorosa, não? Se fosse a primeira, isso não estaria tão longe da verdade. Mas quando se torna uma constante, há sempre uma lembrança de que aquilo pode voltar a acontecer.

"Coitada," dizem,"não merecia." Compaixão não é exatamente o que ela precisa. Só alguém com sentimentos verdadeiros, sem medo de dizer, simplesmente, a verdade. Tão difícil assim? Pior que é. "A sociedade evolui e valores se perdem.", pensa. Parece uma menininha agora?

Sim, desistiu mais uma vez. Pensa em desistir de vez agora. Mas no fundo sabe, ah, sabe, que será só até achar o próximo que pareça promissor. E a palavra-chave é "pareça". Infelizmente.