11 de setembro de 2008

O futuro

Em uma das minhas aulas de inglês, tivemos uma discussão muito interessante sobre o futuro da humanidade. O que você responderia se lhe perguntassem se você acha que os avanços recentes na medicina são uma coisa boa? Provavelmente sim, certo?
Também era o que eu pensava até hoje. Mas agora estou confusa. Pensemos: em 1900, a população mundial era de cerca de um bilhão de pessoas. Atualmente, mais de 6 bilhões. Isso representa um aumento de 500%. Se continuar a crescer nesse ritmo, em 100 anos, haverá cerca de 36 bilhões de pessoas no planeta. Quer dizer, com tanta gente no mundo, em algum momento faltará água e alimentos (que já são mal distribuídos) para todos. Também é provável que falte espaço, o que já acontece nas áreas urbanas de alguns países superpovoados, como a China.
Agora, o que causou esse aumento populacional? As pessoas estão vivendo mais, e isso se deve aos avanços tecnológicos na medicina. Pessoas com câncer e outras doenças degenerativas, que há alguns anos não teriam muita opção de tratamento nem esperança de sobrevida hoje vivem anos a mais, na maioria das vezes sem qualidade alguma de vida. Ao mesmo tempo, as taxas de mortalidade infantil diminuem, novamente graças aos avanços na medicina.
Todas essas pessoas extras agravariam os problemas que enfrentamos hoje, como a poluição (grande causadora do aquecimento global). As famílias mais pobres são as que têm mais filhos, mas por não terem condições para tal, os problemas sociais agravam-se. Em países como a China, já existem programas governamentais para restringir o aumento da população, a famosa medida que proíbe que se tenha mais de um filho. Ela funcionou, pois a previsão de 1,5 bilhão de chineses na virada do século não se concretizou, sendo de "apenas" 1,2 bilhão.
Por mais que se diga que no futuro as pessoas vão viver embaixo d'água, em Marte, na Lua ou em Alfa-Centauro, é assustador pensar que em algum momento não haverá mais lugar para todos no planeta, e que haverá guerras por alimento e água. O que fazer? É necessário restringir o crescimento populacional com medidas governamentais, como na China?
Infelizmente, a situação só tende a piorar. Meu conselho? Aproveite enquanto a Terra não vira um mar de gente. Carpe diem, baby...

2 de setembro de 2008

Seção sem nome Volume 2

Bem, aqui estou de volta com aquela seção das palavras, que ainda não tem nome, mas em breve terá (talvez). Obs.: Momento meio banda de forró, o título, não? E a palavra de hoje é "bom".
Novamente, uma pequena mas muito útil palavrinha. Adjetivo, mas, pra mim, ela e a variação "bem" são praticamente vírgulas. Talvez dê pra perceber, pelas postagens anteriores... e agora percebi, no início desta também... Mas, novamente, ser bom é relativo. Tanto no sentido de ser uma pessoa bondosa, afável, agradável, como no sentido de ser benéfico, apropriado ou adequado para algo ou alguém.
Nesse último sentido, o que é bom é sempre relativo. Se algo é bom pra alguém, não significa que seja bom para todos. Esse é um pensamento que se aplica à maioria das coisas na vida, ou seja, seja você mesmo, faça o que der vontade e não ligue para o que os outros pensam. Quem diria que dá para se concluir isso da palavra "bom", hein?
VIVA A RELATIVIDADE!