29 de agosto de 2009

A minha infância querida

Maturidade sorrateira
Me corrompe tão ligeira
Que há muito não sou mais criança

Era menina, tão faceira
Até bonita, à minha maneira
Mas já não entro mais na dança

Razões diversas
Razões perversas
Que me atropelam a vida

O pior é imaginar se seria melhor
se eu não soubesse
Se os anos trariam de volta minha infância,
a tal aurora de minha vida
que Casimiro canta

Ignorância chamada de bênção,
um véu multicor
de alegria, bondade, ternura, calor

Não, prefiro tudo como foi
Imperfeito,
mas que me mostrou bem cedo
o mundo e o que sou.

2 comentários:

João Paulo X. disse...

Finalmente voltou a ´produzir, hein? xD
Curti, ficou bem legal.

Alan disse...

Muito bom mesmo! Você definiu o sentimento saudosista que temos da infância.^^